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Com ouro no surfe e bronze na natação, Brasil é 14º no quadro de medalhas de Tóquio 2020

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Jonne Roriz (Comitê Olímpico Brasileiro/Divulgação)
Na estreia da modalidade em Olimpíadas, Brasil conquistou o ouro com Italo Ferreira. Gabriel Medina ficou em 4º

O Brasil é o 14º no quadro de medalha dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. As conquistas mais recentes foram o ouro no surfe (o primeiro do Brasil nesta edição) e o bronze na natação.

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QUADRO DE MEDALHAS

PAÍSOUROPRATABRONZE
1. Japão1035
2. EUA988
3. China957
4. Atletas da Rússia774
5. Grã-Bretanha454
14. Brasil122

SURFE
Brazilian Storm garantiu dois representantes na semifinal do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Italo Ferreira, atual campeão mundial, garantiu o ouro na madrugada desta terça-feira. Foi o primeiro brasileiro a subir no andar mais alto do pódio nesta edição das Olimpíadas.

A final foi disputada entre o brasileiro e o japonês Kanoa Igarashi. Italo venceu por 15.14 a 6.60. 'Surfando em casa', Igarashi não conseguiu encontrar boas manobras, enquanto Italo foi regular desde o início da bateria.

- Muito feliz. Foi um dia incrível, especial, trabalhei muito para isso e acreditei. É incrível (ser o primeiro campeão olímpico do surfe) - disse o campeão ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

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Nas quartas de final, Italo Ferreira pegou uma onda quase perfeita (9.73) logo no início da bateria e eliminou o japonês Hiroto Ohhara por 16.30 a 11.90. O adversário da semifinal foi o australiano Owen Wright. Em disputa mais equilibrada, que chegou a ficar empatada em 11 pontos durante parte do tempo, o brasileiro tirou uma vantagem menor: 13.17 a 12.47.

NO QUASE
Já Gabriel Medina amargou o 4º lugar. Nas quartas de final, o brasileiro superou o francês Michel Bourez em disputa que ficou apertada nos minutos finais, mas acabou 15.33 a 13.66.

Na semi, Igarashi superou Medina e garantiu a vaga na final.  Nas redes, os torcedores brasileiros contestaram a arbitragem, que deu nota maior ao japonês mesmo que ele tenha utilizado a mão em uma manobra, enquanto Medina não precisou do apoio. O brasileiro ainda disputou o bronze contra Owen Wright, mas não conseguiu alcançar o pódio.

FEMININO
Única representante brasileira nas quartas-de-final, Silvana Lima teve uma pedreira pela frente: Carissa Moore, tetracampeã mundial e atual líder da Liga Mundial de Surfe, que seguiu para a final contra a sul-africana Bianca Buitendag . A surfista cearense perdeu por 14.26 x 8.30.

- Comecei bem o evento, mas infelizmente hoje não deu. Gostaria muito de ter chegado na final ou até a uma medalha de bronze. Estou feliz e orgulhosa por ter chegado aos Jogos Olímpicos, e o pensamento agora é continuar treinando, pois estou na minha melhor fase, mesmo aos 36 anos - disse ao COB.

Inicialmente, a competição de surfe não estava prevista para ser finalizada nesta terça-feira. Mas os organizadores acabaram antecipando a programação devido ao tufão Nepartak, que chegou a Tóquio e aos arredores da capital japonesa.

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NATAÇÃO data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Jonne Roriz (Comitê Olímpico Brasileiro/Divulgação)

Fernando Scheffer nadou os 200 m livre em 1min44s66. O tempo garantiu o bronze para o gaúcho de Canoas. O restante do pódio foi composto por uma dobradinha britânica com OTom Dean (ouro com 1min44s22) e Ducan Scott (prata, com 1min44s26) completaram o pódio.

- O sentimento que me preenche agora é gratidão. Teve muita gente que esteve comigo todo esse tempo. Todos os treinadores, os preparadores, fisioterapeutas, médicos, amigos de treino, adversários, família, amigos. A galera ficou acordada até tarde para torcer. Hoje todo mundo nadou comigo - afirmou o atleta ao COB.

SEMIFINAL
Outro brasileiro que caiu na água na madrugada desta terça-feira foi Leonardo de Deus conseguiu se classificar para a final dos 200 m borboleta. Ele ficou em segundo em sua bateria e na classificação geral com 1min54s97 e vai largar na raia 5. A decisão será na manhã de quarta do Japão, às 10h49 (22h49 de terça de Brasília).

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